A presidenta Dilma Rousseff declarou, nesta sexta-feira (6), que o programa Minha Casa Minha Vida passa por um processo de adequação para garantir que a população urbana do Brasil seja atendida. A meta é alcançar 6,7 milhões de moradias contratadas e mais de 25 milhões de pessoas até o fim de 2018.
Somente a terceira fase do programa habitacional, a ser anunciada, deve prever a contratação de três milhões de novas moradias. “Se você me perguntar se [o número] é ousado, é ousado. Mas é factível porque a gente aprendeu.”
“Esse programa já teve a fase I e a fase II, e agora estamos elaborando a fase 3. Cada vez a gente aprende a fazer melhor e mais bem feito. Quando começamos, o piso era de cimento, ele não dá garantia de que a casa não vai ter deterioração. Inclusive refizemos alguns do Minha Casa, Minha Vida 1. Abrimos mais as janelas, colocamos a forma de captação mais barata que é a solar térmica e fomos melhorando.”
Deficit habitacional
Mais cedo, Dilma Rousseff participou da entrega de unidades residenciais na cidade de Araguari (MG). A presidenta afirmou que a meta de contratações do programa de financiamento habitacional deixará o País mais perto de resolver “integralmente a questão da habitação em algumas faixas de renda mais baixas.”
Sobre as moradias previstas pelas fases anteriores do programa já entregues, a presidenta afirmou que o desafio passa a ser desenvolver a estrutura para servir a população moradora, citando nominalmente o objetivo de ampliar as opções de acesso à educação, serviços públicos e cultura.
“Casa rima com duas coisas, acesso à educação, acesso à cultura e acesso a serviços públicos de qualidade (…) Tenho paixão pelo Minha Casa Minha Vida.”
Minha Casa Melhor
A presidenta afirmou que o programa de acesso ao crédito para compra de bens, o Minha Casa Melhor, será submetido a revisão “porque ao contrário do Minha Casa Minha Vida que tem baixíssima inadimplência,” o programa de crédito registra faturas em atraso.
Fonte: Portal Brasil