Mais de mil pessoas foram beneficiadas, no Rio de Janeiro (RJ), pelo Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), com a entrega das 300 unidades dos Residenciais Jardim Canário e Jardim Beija-Flor.
As unidades foram entregues a famílias com renda mensal de até R$ 3.275,00, moradores de áreas de risco e de calamidade pública.
Os investimentos somam R$ 22,5 milhões com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e aporte de mais de R$ 7,5 milhões do Governo do Estado.
O Residencial Jardim Canário possui 100 unidades habitacionais e é composto por cinco blocos com cinco pavimentos cada e quatro apartamentos por andar.
Já o Residencial Jardim Beija-Flor possui 200 apartamentos e é composto por 10 blocos de 20 apartamentos cada um, divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. As unidades estão avaliadas em R$ 75 mil.
Os empreendimentos estão localizados na área do Complexo do Alemão, região com diversas obras de infraestrutura e saneamento vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os condomínios contam com centro comunitário, parques infantis e quadra poliesportiva, além de infraestrutura completa – pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem, energia elétrica e disponibilidade de acesso ao transporte público.
Entre os materiais utilizados nas obras, destacam-se o uso de madeira certificada e de fiação subterrânea, evitando poluição visual e riscos elétricos. Também foram usados materiais sustentáveis nas esquadrias das janelas.
Famílias
Moradora do condomínio Jardim Beija-Flor, a costureira Vera Lúcia Patrícia Gomes, de 52 anos, vai residir com seis pessoas, sendo o marido, filho e netos.
“Antes morava em um morro muito íngreme, de alto risco. Você não sabe a nossa alegria. Agora ganhei na Loteria”, declarou feliz, após receber a chave da casa nova.
A aposentada Nadir Pereira dos Santos, de 76 anos, residia com o marido, Creonilton Marques Barboza, em uma área próxima ao rio Faria-Timbó, na Zona Norte, e, toda vez que chovia, a sua antiga casa era alagada.
“Perdi muita coisa com os alagamentos. Eu subia os móveis todos: fogão, geladeira, sofá”, relembra emocionada.
“Aqui sei que não vai encher. É vida nova. Nem estou acreditando. Eu me belisco a toda hora”, declarou depois, sorridente.
Fonte: Agência Caixa de Notícias