O Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) apontou em relatório que o vírus do ebola pode sobreviver no sêmen por até 7 semanas, mesmo após o paciente ter sido curado da doença.
Desta forma, enfermidade continua a ser transmitida por este período de tempo. Ainda de acordo com o documento, o vírus “foi identificado no leite materno e no sêmen mesmo após o desaparecimento” da doença.
No estado norte-americano do Texas, pode chegar a “dezenas” a lista de pessoas colocadas “sob controle estrito” por terem feito contato com o “paciente zero”, Thomas Duncan, que faleceu na quarta-feira passada em Dallas. Entre as pessoas colocadas em quarentena estão muitos médicos e paramédicos norte-americanos, informou uma fonte à emissora CNN.
Uma enfermeira do Texas se tornou a primeira pessoa a contrair o vírus dentro dos EUA após ter contado com Duncan, que contraiu o vírus em seu país de origem, a Libéria.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que trata de assuntos referentes a epidemias nos Estados Unidos, Thomas Frieden, disse que foi identificada uma nova pessoa em risco de ter contraído o vírus do ebola após ter tido contato com a enfermeira do Presbyterian Health Hospital, de Dallas. Se o contágio tiver “ocorrido de forma isolada, não há o risco de outras infecções”, concluiu.
Na Itália, um cidadão africano deu entrada em um hospital de Roma nesta segunda-feira (13) com sintomas do vírus ebola, provocando tensão na capital do país. Após realizar exames no hospital Policlínico Umberto I, porém, foi excluída a chance de contaminação.
Fonte: Ansa Brasil