Nesta segunda-feira, 28, a partir das 13h, vai a júri popular no Fórum Abelardo Penna o médico veterinário Daniel Alexander Pereira da Cunha. Ele é acusado de matar a ex-namorada Elisângela Aparecida Oliveira Araújo, de 23 anos, em 2003, no Bairro Saraiva, em Uberlândia.
A família de Elisângela, espera há 13 anos que o ex-namorado dela sente-se no banco dos réus. A jovem era estudante de psicologia. Os dois tinham três anos de relacionamento, mas segundo testemunhas e familiares, era um namoro cheio de idas e vindas. Daniel era estudante de veterinária e ela de psicologia.
No dia 27 de setembro, Elisângela levou um tiro, chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Segundo consta nos autos do processo, depois de receber um telefonema dele, na noite de sexta-feira, dia 26, ela foi se encontrar com Daniel. A partir daí, os dois passaram a noite juntos e na manhã de sábado, dia 27, por volta das 11 horas, aconteceu a tragédia e a morte da estudante.
Elisângela teria ido à casa do acusado na tentativa de definir o namoro conturbado. A defesa trabalha com a motivação de tiro acidental. Para a acusação, foi um homicídio.
A família da jovem sofre até hoje com a perda. A mãe mora em outra cidade e preferiu manter-se calada, pelo menos por enquanto. Já Daniel, hoje é médico veterinário em outro estado. Ele está casado.
Na época do crime, ele chegou a ser preso, mas foi solto.
Cássia Bomfim
Mata e depois leva uma vida normal e feliz.
Quem perdeu foi somente a moça e que sofre até hoje é a mãe.
Se a treze anos atrás não teve justiça agora vai ter, duvido, por isso que eu sou a favor de fazer justiça com as próprias mãos.
Olho por olho, dente por dente, é isso que eu penso.